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terça-feira, 7 de agosto de 2012

só para ouvir o som dos dedos no teclado

Bati depressinha um poema pra um amigo hoje à noite. Rolou inspiração espontânea aliada à necessidade dos dedos que me traíam. Passou um pouco a ansiedade que me rangia os dentes no meio da tarde. E parei de inventar doença por enquanto. Aventei hipóteses (ai meus dedos inábeis...) Psicossomatismos para explicar e lidar com o stress dos outros, que sempre caem sob os meus ombros (Ai!) essa doencinha irritante. Mas por outro lado passo por cima dos conflitos, com olhar de desdém. Mas ainda fico dividida entre a dor, a ressaca, e uma saudadezinha aguda, coisa fina e ao mesmo tempo bruta.


O poema pro meu amigo:

Deixo correr às sombras, os padrões
enquanto me escondo sob os campos ensolarados
dos antigos sertões
queria eu ser Tão
quem dera eu
ser