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terça-feira, 10 de julho de 2012

sem métrica

Está uma terça-feira escura e chuvosa. Parei de ouvir os devaneios filosóficos de Sartre porque é forte demais, tem que ser digerido aos poucos. Enquanto isso fico aqui esperando a dor de cotovelo passar.
Releio e penso os velhos textos. Noto nítida evolução da letra- coisa de momento. Tem horas que realmente dá a impressão de fechamento, impermeabilidade, fica drástico. Devo me sentir melhor assim. E valorizar pequenas coisas. Mas fica tudo só na teoria. Preciso mesmo é abandonar a métrica de uma vez por todas. Fico com medo das coisas, assim que acabo de colocá-las no papel. Minhas palavras, não sei pra onde vão. Estrangulo fantasias onipotentes. Pra variar penso em melodias e notas avulsas, aí caio na métrica de novo. Saco!
 Cultivo boatos.
 Não sei o que fazer exatamente, mas sei que não é bem por aí, como faço. A vontade é de voar com as idéias inoperantes só que sempre chega num ponto que me compromete. É palpitação demais. (não palpitações do coração. palpites mesmo. Alheios)